Como saber se o seu freio está ruim

Os constantes aumentos de preço dos combustíveis fazem com que muitos motoristas procurem por postos com preços mais baratos. Pesquisar preço é sempre uma boa opção, mas é importante ficar sempre alerta à qualidade do combustível.

Os especialistas sempre alertam: nem sempre os postos com maior preço oferecem qualidade, mas os locais que praticam preços bem abaixo do mercado, certamente comercializam gasolina adulterada.

Tipos de adulteração

A adulteração mais comum na gasolina é a mistura de etanol anidro acima do limite permitido por lei. O percentual permitido por lei é de 27% na gasolina comum e 25% na gasolina premium, com mais ou menos 1% de tolerância, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No etanol também é possível encontrar misturas proibidas, como é o caso da adição de metanol ou utilizar água em excesso. Importante ressaltar que o etanol é hidratado, diferente do etanol anidro utilizado na gasolina. O limite de água no etanol hidratado é regulado em aproximadamente 8% pela ANP.

Em ambos os combustíveis, também é possível encontrar outras substâncias proibidas que são prejudiciais ao funcionamento do motor. Elas são responsáveis por aumentar o consumo e causar enormes prejuízos como o desgaste prematuro de componentes internos do motor.

Outro tipo de adulteração é a quantidade de combustível que é colocada na bomba. Apesar de na marcação aparecer 10 litros, uma quantidade menor pode ser colocada no tanque.

Sintomas e problemas

Quando o carro é abastecido, muitos não percebem a diferença no funcionamento do veículo. Isso acontece pois o novo combustível adulterado se mistura ao combustível já existente, o que pode causar poucos sintomas já que metade deste combustível é bom. Mas, se o tanque estiver vazio e o novo combustível for ruim, certamente alguns sintomas irão aparecer a poucos quilômetros depois de abastecer.

O principal sintoma é a perda de potência do motor em casos graves de adulteração. O carro engasga, perde a marcha-lenta e fica muito fraco nas arrancadas e subidas. Em veículos com injeção eletrônica de combustível, uma luz amarela com símbolo de motor pode acender no painel. Neste caso, recomenda-se levar o veículo a uma oficina imediatamente para esvaziar o tanque e abastecê-lo com combustível de qualidade.

Entretanto, quando a adulteração por adição de etanol acima do limite permitido na gasolina ou água acima do limite no etanol hidratado, os sintomas são mais sutis. Isso acontece principalmente em veículos com tecnologia flexfuel, biocombustíveis que funcionam com gasolina ou etanol em qualquer proporção de mistura.

Neste caso, o aumento de consumo é o principal sintoma. Deve-se ficar atento ao medidor de consumo instantâneo e médio de computador de bordo ou, na ausência dele, realizar o registo da quilometragem assim que abastecer. Caso perceba-se um aumento de consumo, é certo que o combustível não esteja de acordo com as especificações da ANP.

Como se prevenir

Há algumas formas de se prevenir contra a adulteração de combustíveis. Uma delas é solicitar ao frentista, antes de abastecer, o teste do combustível. Segundo a ANP, todo posto é obrigado a realizar o teste na frente do consumidor, quando exigido.

Na gasolina, o teste consiste em uma proveta 50 ml de gasolina e 50 ml de solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl) a 10%. Deve-se tampar e inverter a proveta por pelo menos 10 vezes para separar o álcool da gasolina. Não se deve agitar a proveta energicamente, basta inverter o frasco repetidamente. Aguarde 10 minutos e faça a medição. A solução aquosa deve aumentar no máximo 13 ml. Mais que isso significa que há mais etanol na gasolina do que o determinado pela lei.

Já no etanol, o procedimento é um pouco mais complexo. Deve-se colocar 1 litro de etanol hidratado em uma proveta e introduzir o termômetro e o densímetro, sem que eles toquem o fundo ou as laterais da proveta. Aguarde alguns minutos, faça a medição dos valores e compare de acordo com a tabela de massa específica e teor alcóolico geradas no Programa de Tabelas Alcoométricas, da Norma ABNT NBR 5992:2016.

O densímetro indica a massa específica em kg/m² do combustível, que pode variar de acordo com a temperatura e, por isso, é feita a conversão para uma temperatura padrão, de 20° C. Os valores limites, já convertidos, são de 802,9 a 811,2 kg/m² de massa específica para o etanol comum, e 796,2 a 802,8 kg/m² para o etanol Premium.

Dicas para se proteger

Sempre peça a nota fiscal do abastecimento. Ela é a garantia de que o produto foi adquirido naquele estabelecimento e pode servir de prova caso o prejuízo seja grande e o consumidor peça reparação de danos na justiça.

Além disso, abastecer durante a semana em horário comercial é melhor, pois as chances de o posto passar por uma fiscalização neste período são maiores do que aos fins de semana e no turno da noite.

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